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06-12-2006

Equilíbrio total


OBSC, 0 - Pampilhosa, 0

Jogo no Estádio Municipal de Oliveira do Bairro.

Árbitro - Bruno Esteves

Auxiliares: Francisco Mendes e Lourenço Abrantes. Equipa do CA da AF Setúbal.

OLIVEIRA DO BAIRRO 0

Mário Júlio (3); Paulo Costa (3), José Carlos (3), Paulinho (4) e Hugo Justiça (2); Jean (3), Tó Miguel (4) e Carlos Miguel (3); Dany (2), Luís Barreto (3) e Leandro (3).

Substituições: Aos 63m, Hugo Justiça por Gabriel (2); 73m, Dany por Fábio (2).

Treinador: António Flávio

PAMPILHOSA 0

Joca; Jonathan, João Pinto, Fernando e Hugo Simões; João Mendes, Morgado e Penela; Miguel Tomás, Luís Miguel e Sérgio Grilo.

Substituições: Aos 75m, Sérgio Grilo por Pazito; 90+2m, João Mendes por Marco Brás.

Treinador: Luís Simões

Disciplina: cartão amarelo a João Pinto (29m), João Mendes (53m), Luís Barreto (53m), Luís Miguel (69m), Hugo Simões (83m) e Gabriel (89m).

Foi um derby sem a auréola de outros jogos. A culpa foi das condições climatéricas, onde o relvado, em muito mau estado, não deixou que ambas as equipas praticassem o futebol que está ao seu alcance.

Assim sendo, o espectáculo proporcionado foi de má qualidade, com escassas oportunidades de golo, num jogo de autêntica lotaria. O Pampilhosa, com um futebol mais musculado, adaptou-se melhor às condições do terreno, ao contrário do Oliveira do Bairro que esteve bem melhor quando António Flávio mexeu na equipa. O empate é o resultado mais justo, mas, se o árbitro não tivesse ignorado um penalty por derrube de Hugo Simões sobre Luís Barreto, a história podia ter sido outra, o que até acabava por penalizar o Pampilhosa que não merecia sair derrotado.

Muito músculo e pouco futebol

O primeiro quarto de hora foi de total equilíbrio. As equipas encaixaram-se uma na outra e, no pantanal oliveirense, a luta foi constante a meio campo. O Oliveira do Bairro foi o contraponto às condições do terreno. Em vez de jogar simples, tentou jogar a bola à flor do relvado, de pé para pé, o que inviabilizou que a equipa tivesse capacidade para se estender no campo.

Por seu turno, os ferroviários, com uma equipa mais forte fisicamente, ganhou algum ascendente a partir da meia hora, assumindo maior protagonismo, contudo, sem criar grandes embaraços para a defesa local.

O caso do jogo

No início do segundo tempo, o Pampilhosa voltou a entrar melhor, com Sérgio Grilo e Miguel Tomás a rematarem com perigo ao lado.

Porém, com a primeira mudança operada por António Flávio, o Oliveira do Bairro ganhou maior estabilidade no meio campo e a equipa foi capaz de se aproximar com maior frequência da baliza de Joca.

Aos 66 minutos, num centro largo de Leandro, Tó Miguel, de cabeça, levou a bola a passar a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza de Joca.

Na resposta, Luís Miguel, lançado em profundidade, atirou para fora, quando tinha espaço para progredir em direcção da baliza de Mário Júlio.

As equipas bem tentavam arriscar, mas a bola emperrava num relvado cada vez mais impróprio para consumo. O equilíbrio continuava a ditar leis.

Nervo, muito nervo, vontade inabalável para mudar o rumo dos acontecimentos, que podia ser alterada, aos 83 minutos, naquele que foi o caso do jogo, com o árbitro a transformar um penalty em livre de fora da área, após derrube de Hugo Simões sobre Luís Barreto. Do livre, Carlos Miguel quase alvejava a baliza de Joca.

No resto que faltava, ambas as equipas pouco ou nada arriscaram, porque um ponto é sempre um ponto. Diga-se que foi bem dividido.

O árbitro de Setúbal errou no lance da grande penalidade, como também perdoou, aos 76 minutos, o segundo cartão amarelo a João Pinto, num trabalho globalmente nivelado por baixo, também ele ofuscado pelas condições do relvado.

Discurso Directo

António Flávio, treinador do Oliveira do Bairro:

“Jogo possível”

Atendendo às condições do relvado foi o jogo possível. A primeira parte foi equilibrada, como também não tivemos problemas para solucionar as investidas do adversário.

Na segunda parte com as alterações operadas, a equipa ganhou uma maior consistência a meio campo, foi mais ofensiva e podíamos ter ganho caso o árbitro tivesse assinalado a grande penalidade. Mas o empate é justo, num jogo em que a minha equipa mostrou grande capacidade de luta.

Luís Simões, treinador do Pampilhosa:

“Justo”

O resultado é justo. Ambas as equipas tentaram ganhar, mas o relvado não deu para mais. O jogo foi equilibrado, com poucas oportunidades de golo e, quando assim acontece, a divisão de pontos está bem repartida.

A Figura - Tó Miguel

Como peixe na água

Pelo seu porte atlético, pela forma vigorosa como se entrega a cada lance, o capitão não mergulhou nos equívocos que o relvado ofereceu aos intervenientes. No lamaçal foi um gigante, um bravo como se abeirou de cada lance, e mesmo com a cabeça ligada, Tó Miguel não desistiu de nenhum lance. Do meio campo para a frente correu quilómetros, tentou por várias vezes a sorte, mas só por uma vez esteve perto do céu.

Uma palavra também para a grande exibição de Paulinho.


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